segunda-feira, setembro 07, 2009

Sete de Setembro


Toda independência não se dá por completa

Ou é uma máscara apenas. Com o objetivo de defender interesses, como ocorreu em 1822. A ruptura com Portugal era algo já esperado desde a abertura dos portos e o Brasil deixando de ser colônia. A Inglaterra industrializada já de olho na América Latina como promissora oportunidade de mercados, tanto consumidores quanto fornecedores. O fato é que a aristocracia rural encaminhou essa tal independência, claro, com o cuidado de não afetar seus privilégios representados pelo latifúndio e escravismo.


"Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". Disse D. Pedro há oito meses antes do brado histórico.


É claro que D. Pedro decidiu ficar bem menos pelo povo e bem mais pela aristocracia, que o apoiaria como imperador em troca da futura independência não alterar a realidade sócio-econômica colonial.


Agora, mudando de assunto, mas conservando o contexto, faço uma pergunta, como aquelas em títulos de revistas das testemunhas de Jeová: Seria o Pré-sal uma segunda independência do Brasil, como afirma o presidente?

Há muita briga partidária, existem vários interesses públicos e privados envolvidos nessa questão. Por outro lado, os grandes acionistas da Petrobras, não vão aceitar de forma graciosa a divisão do grande bolo.

Devemos acompanhar as discussões das leis no congresso, para que de fato a grande beneficiada com as “riquezas do pré-sal” seja a população brasileira e o desfecho dessa história não se torne uma segunda independência com todas as características da primeira.


Ouça o Hino da independência

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