sábado, junho 29, 2013

Série: A Origem dos Nomes de cidades (com um leve fundo de verdade)

Mossoró

Lampião e seus cangaceiros chegaram a uma pequena cidade, que hoje é conhecida como Mossoró. Sabendo do crescimento do comércio e da indústria local, Lampião resolveu invadir a cidade com seus jagunços, ameaçando os moradores. Iria devastar o local se não lhe fosse paga a quantia de 400 réis.
Imediatamente os moradores entraram em desespero, houve um grande êxodo, alguns se espalharam pela cidade, mas a maioria resolveu se esconder no cemitério, que era o lugar menos provável do ataque, já que todos lá já estavam mortos.
O bando de Lampião também se dividiu, um grupo atacou a prefeitura, outro foi para a estação ferroviária para impedir os que tentavam fugir da cidade e o terceiro liderado por um dos cangaceiros mais medrososos, que se fazia de valente, dizendo que iria matar os que tentassem ressuscitar.
ao chegar com seu bando viu aquela multidão e pensou: Êta lasquera cheguei tarde. Com medo resolveu avisar lampião que todas as pessoas que eles haviam matado resolveram organizar uma ressurreição coletiva, mais ou menos o contrário de um genocídio.
 Então neste dia o grupo de Lampião recuou, sendo a única vez em que foram derrotados. A partir deste dia o cangaceiro abandonou o grupo de Lampião. Todos perguntavam ao jagunço redimido  como tudo começou naquele dia. O jagunço medroso falava - Quando fui matar um disgramado, o Moço orô de joelhos e imediatamente todos os mortos reviveram. O "moço orô", e essa história foi passando de geração em geração e hoje a cidade é conhecida como Mossoró ou o Moço que orou.


quinta-feira, junho 21, 2012

V-O-P


Voar
Feito
Urubus
Ver
Verão
Peso
de
Peixe fresco
Banhos
de Chuva
de Felicidade
Feira
Livre
do Relógio
na Praça
Vamos ver
a meu ver
o peso
que faz
nao ver
barcos em vela
Vê-la tão bela
mas além
Janela
de Belém
Ver-o-Peso

quarta-feira, junho 20, 2012

De volta de novo

Em breve novas postagens.
Este é meu recanto.

Poesias desconexas
e o que vier na telha.








Andei longe
não sei por onde
quem sabe
agora
firme os pés
na estrada
sem rumo

desconhecida
do mundo
e dos abismos
do mundo




segunda-feira, dezembro 27, 2010


Já é tarde
Ainda é noite
já é cedo
pra voltar
e seguir
Já vai logo
Anda, fica um pouco
Já chegou a hora
de regressar
e seguir em frente.

nada em mente
quem entende?
vou mas volto
não sei quando
de surpresa
outro dia de repente
minha gente
vou mais fico
na lembrança
e levo todos
comigo
os mais próximos
serão sempre próximos
mesmo distantes

terça-feira, fevereiro 23, 2010

PÓ(s)




Esse cheiro me assusta
Esta cor me empalidece
Escura
Escuta
Meu silencioso acorde
A cor de pele sem estampas
À flor da leve sonata que acorde
Deste profundo adormecer
Harmonizar
Harmonia
Agonia
Antônia
Fulana
Mas houve um bom cheiro
Defenestrado
Demasiado
Recolhido
Amarelo
Qual medo
Indefeso
Almas dispersas
Harpas desafinadas
Desafiadas
Avessas
Anorexas
Cadarços soltos sem laços
Calabouços
Camurça molhada
Encharcada
Ligação instável
Vulnerável
Mas, unida de alguma forma
Inexplicável
Inquebrável
Superior as temerosas
Catástrofes
Temos rosas
Plantadas em vasos de vento
Cicatrizadas
Eternizadas
Não é preciso
Ficar junto
Para que haja união
Nem a quebra é necessária
Para a cisão
É o que verte dos olhos
É o que veste dos ombros
Aos tornozelos
E protege o desprotegido
Desprevenido
De sorte
De inquietude
Queria
Ser como você
Crescer sem temer
Sou apenas
Um grão
De pó
Que
O vento leva

sábado, outubro 31, 2009

II






Nem tudo vicia quando em demasia. A chegada
é o início da despedida. Não ter sono é motivo,
que parece justo, de escrever o que não será
nem lido
A pausa é agonizante, mas como evitá-la?
ela vem
agora calou-se como cego-surdo